Magnificat (Rutter)

Madonna im Gärtchen (Madona no jardim), Mestre renano anônimo, Século XVI. Assim como no segundo movimento, que inclui a canção inglesa do século XV, Of a Rose, Maria é relacionada a uma rosa.

O Magnificat, de John Rutter é uma versão musical do cântico bíblico Magnificat que foi completa em 1990. A extensa composição, dividida em sete movimentos e arranjada „for soprano or mezzo-soprano solo, mixed choir, and orchestra (or chamber ensemble)“ (para soprano ou mezzo-soprano solo, coro misto e orquestra ou conjunto de câmara),[1] é baseada no texto em latim, com outros textos anexados. O segundo movimento é um poema inglês antigo com temas marianos, Of a Rose, a lovely Rose („De uma rosa, uma encantadora rosa“). Demais movimentos incluem o início do Sanctus e uma oração latina dirigida a Maria. A composição contêm elementos de música latino-americana. O compositor regeu a primeira performance, em 26 de maio de 1990, no Carnegie Hall, e também a primeira gravação, com os Cambridge Singers e a City of London Sinfonia. A editora Oxford University Press publicou Magnificat em 1991 e, separadamente Of a Rose, a lovely Rose, em 1998. Embora o cântico Magnificat tenha recebido várias versões musicais, constituindo parte regular das vésperas católicas e do evensong anglicano, a obra de Rutter, assim como a de Bach, constitui uma das poucas orquestrações estendidas. A recepção crítica não foi homogênea, destacando que a „orquestração é brilhante e muito colorida“[2] e que „a música trança um feitiço mágico de [bálsamo] e paz“[3], mas também percebendo uma „enciclopédia virtual de clichês musicais, um (…) exercício previsível de populismo glamuroso“.[4]


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